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Design thinking: atue com criatividade e inovação

Postado em 20 de julho de 2022 | por
na categoria Design, Design Thinking, Dicas, Marketing, Tecnologia
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O sucesso de qualquer empresa é diretamente proporcional à sua capacidade de gerar respostas eficientes a seus próprios problemas e aos problemas de seus consumidores. Assim surge o design thinking, uma abordagem criativa que permite às empresas otimizarem seus resultados e abrir as portas para as boas e inovadoras ideias.

Do briefing à entrega final de um produto, serviço ou estratégia, por exemplo, o design thinking deve ser aplicado em todas as fases. Assim, quando um profissional recebe uma demanda, abre-se um leque de possibilidades de criação. As soluções dependem de alguns fatores, como o orçamento disponível, a viabilidade técnica da ideia e, claro, a criatividade e domínio dos envolvidos.

O campo de atuação do design thinking é bem amplo, ou seja, ele pode ser aplicado para resolver questões variadas. Inclusive, para entregar soluções gráficas e formatos digitais. Portanto, ter uma equipe engajada com o propósito de desenvolver soluções que resolvam os problemas e atendam com efetividade os seus objetivos traçados fará toda a diferença no final.

Mas, afinal, o que é o design?

Antes de passar para a compreensão do design thinking, precisamos que você entenda sobre design. Assim, o conceito de design vai muito além de uma peça gráfica ou produto em si, ele compreende todo o processo, que envolve várias etapas, da solicitação da demanda à entrega.

design thinking melhora efetividade dos processos

design thinking melhora efetividade dos processos

Quando se fala no design thinking, estamos nos referindo à abordagem criativa que deve acompanhar todas essas etapas. Mas essa criatividade, no entanto, deverá ser utilizada de forma otimizada, oferecendo uma solução prática e assertiva. 

O profissional de design é aquele responsável pela criação de um produto, de um artefato ou de uma peça visual, que é resultado de um processo envolvendo técnica e criativa.  

Etapas do design 

O processo do design é composto por 7 etapas:

  • Definir: essa é uma importante etapa, pois direcionará toda a criação. A definição faz parte do briefing, traz a solicitação do cliente, o que ele pretende com aquele trabalho, qual problema prático que aquele projeto pretende resolver.

  • Pesquisar: a pesquisa está presente em qualquer área do conhecimento. Trata-se do momento de estudo e levantamento de dados por parte do profissional, a fim de que ele consiga desenvolver um trabalho bem-sucedido.

  • Gerar ideias: o brainstorm é uma excelente ferramenta para gerar ideias. Nesse momento, cabe levantar propostas variadas a partir do que foi identificado na pesquisa e do diagnóstico acerca das reais necessidades do público-alvo.

  • Testar protótipos: é a hora de colocar as ideias selecionadas no brainstorm em prática. Desenvolver essas ideias, avaliar se funcionam, antes de fechar a versão final e apresentar ao cliente.

  • Selecionar: muitos fatores devem ser considerados na hora de selecionar o projeto ideal. Por exemplo, a sua viabilidade, efetividade na prática.

  • Implementar: Diz respeito ao desenvolvimento de versão final do projeto e à entrega da solução ao cliente.

  • Aprender: o aprendizado está vinculado às experiências de criações. Ou seja, o designer deve acompanhar o uso da solução, verificar se ela atende realmente aos objetivos propostos. Dessa forma, ele poderá pensar em soluções ainda melhores para os projetos futuros.

O que é design thinking? 

Aprenda a aplicar a abordagem do design thinking

Aprenda a aplicar a abordagem do design thinking

O design thinking é uma abordagem, como já mencionamos lá em cima, que pretende solucionar problemas e gerar inovações, a partir da necessidade do cliente. Ou seja, o profissional que utiliza o design thinking busca uma compreensão diferenciada do consumidor, entendendo-o enquanto pessoa materializada e não meramente como cliente potencial ou público-alvo. Busca-se, portanto, compreender os seus sentimentos, necessidades e vontades, para desenvolver soluções que atendam às demandas reais do cliente, facilitando o seu dia a dia.

Na caso de um produto, por exemplo, o profissional então pensa em como o consumidor utilizará aquele produto, quais suas características, como é possível melhorar e otimizar esse uso. Além disso, avalia quais os resultados e expectativas que ele espera obter. Por isso, o design thinking requer um trabalho colaborativo da equipe de desenvolvimento com o cliente na busca dessas soluções

Ao aplicar o design thinking, portanto, o profissional ele cria projetos que estejam dentro da viabilidade econômica da empresa, mas, ao mesmo tempo, com foco em quem irá efetivamente consumir aquele produto ou serviço. Ou seja, sua função é compatibilizar as demandas da empresa, com as necessidades do consumidor e os recursos tecnológicos disponíveis. Não existe uma fórmula específica para aplicar a abordagem, mas algumas etapas devem ser seguidas.

Como aplicar o design thinking?

Design thinking traz eficiência aos processos

Design thinking traz eficiência aos processos

Resumidamente, para aplicar a abordagem do design thinking em seus processos você precisa compreender o problema que quer resolver, projetar as soluções, criar os protótipos e implementar a melhor solução. Ou seja, dentro das possibilidades encontradas, você deve fazer escolhas, identificar o que realmente funciona, desenvolver essa solução e colocá-la no mercado.

Mas atenção, porque as etapas de design thinking não pretendem engessar o processo nem criar uma fórmula milagrosa. A organização da abordagem visa apenas a oferecer conhecimento e orientar os interessados em utilizar a abordagem. Alguns autores trazem esquemas bem didáticos para compreender o processo, então aqui utilizaremos o esquema que Jeanne Liedtka e Tim Ogilvie apresentam no livro “A Magia do Design Thinking

Os autores identificaram 10 ferramentas ideias para que uma pessoa aplique a abordagem a partir de quatro perguntas que devem nortear o processo. A primeira etapa é a visualização, que está acima de tudo. Em seguida, vêm as etapas dentro de cada uma das perguntas abaixo:

  • O que é?

  • E se?

  • O que surpreende?

  • O que funciona? 

Cada uma dessas perguntas traz etapas específicas. Vamos a elas agora então.

10 etapas para aplicar o design thinking com sucesso

1ª etapa: Visualização

A primeira etapa do processo de design thinking, que vem acima de todas as quatro perguntas acima, faz a inserção de representações visuais no processo, para simplificar e dar vida ao processo. Assim, a ideia é que o profissional consiga enxergar a ideia, por meio de imagens. Ao visualizar a ideia, ela fica ainda mais tangível e real. O importante é ser simples. Mas dá para usar fotografias, metáforas, analogias, storyboards, criar personas e tudo mais que colabore nessa visualização. 

  • O que é?

2ª etapa: Mapeamento da jornada

Aqui você deve analisar como funciona hoje a experiência do cliente, para dar conta do problema que ele pretende resolver. Mas essa análise deve ser feita a partir do olhar desse cliente. Portanto, ouça mais e observe, sem intervir. Use gráficos, por exemplo, fluxogramas, para descrever a jornada atual do cliente. Você deve, portanto, dentro desta etapa do design thinking, selecionar os consumidores do seu cliente com mais profundidade, esquematizar toda a jornada do cliente, até realizar entrevistas estratégicas e reconstruir essa jornada pelo olhar de quem a faz.

3ª etapa: Análise da cadeia de valores

Quais são os valores que a empresa defende e que norteia suas atividades? Como ela se relaciona com seus parceiros, fornecedores, consumidores e stakeholders? A partir dessas análises, o profissional terá uma visão mais ampla das oportunidades e vulnerabilidades da empresa. Aqui você deve analisar o mercado concorrente, o poder de negociação de todos os agentes envolvidos, avaliar as fraquezas e as forças. Vale muito a pena investir na análise SWOT e na análise de cenários

4ª etapa: Mapeamento mental

Pelo mapeamento mental, você irá buscar pelos padrões, a partir da análise de todas as etapas anteriores. Assim, você deverá olhar para todas as informações que já colheu para identificar insights que te ajudarão a criar a nova realidade. Ou seja, que te ajudarão a encontrar as melhores soluções para o problema do cliente. O mapeamento mental descreve o processo que você desenvolverá para dar um significado às informações recolhidas até aqui. Aqui você deve expor os dados colhidos, analisá-los, identificar e traduzir os possíveis insights e, por fim, criar uma listagem. 

5ª etapa: Brainstorm

Nessa etapa do design thinking, você deve explorar alternativas, novas ideias, novos modelos. Aqui você pode questionar suas próprias premissas, explorar tendências e cenários, fazer o follow up.

  • E se?

6ª etapa: Desenvolvimento de conceitos

No desenvolvimento de conceitos do design thinking, você fará uma seleção das melhores ideias que surgiram no brainstorm. Além disso, deverá reuni-las enquanto soluções, avaliando as necessidades do seu cliente e dos consumidores dele. Aqui você deve listar as ideias, eliminar as repetidas, acrescentar o que surgir, criar os conceitos iniciais.

  • O que surpreende?

7ª etapa: Teste de premissas

O teste de premissas possibilitará a construção das premissas básicas que sustentarão suas ideias e o seu novo conceito de projeto. Ademais, te permitirão avaliar se sua ideia te levará ao sucesso ou fracasso. A partir das hipóteses que você criar, identifique o que é verdadeiro e funcional. Aqui você deve descrever os testes pelos quais sua ideia deve passar para seguir à próxima etapa e observar se eles se aplicam, determinar as premissas fundamentais e testá-las, organizar os dados e criar suas experiências.

8ª etapa: Prototipagem acelerada

Chegou o momento de criar as representações visuais dos seus conceitos. Aqui a ideia é transformar ideias em modelos passíveis de serem testados. Portanto, depois dos experimentos mentais realizados no teste de premissa, é hora de criar os protótipos. Nessa etapa do design thinking, você deve criar um modelo simples, construir a história que pretende contar com seu conceito, visualizar opções e testar seus protótipos antes de defendê-los.

  • O que funciona?

9ª etapa: Cocriação com o cliente

É importante contar com a participação do cliente na criação da solução. O envolvimento do cliente entra justamente nessa fase do design thinking. Portanto, apresente alguns protótipos ao cliente, observe como ele reage a cada um, suas observações. As intervenções do cliente podem trazer, inclusive, aperfeiçoamentos a sua ideia. Aqui, vale a pena falar um pouco da ideia e abrir espaço para os debates e contribuições. Os feedbacks são muito úteis, leve-os em conta. 

10ª etapa: Lançamento da aprendizagem

Finalmente, chegamos à última etapa do design thinking, aquela em que você apresentará a solução desenvolvida para análise e testes do cliente. Nessa fase, os consumidores do seu cliente entrarão em contato direto com a solução, poderão testá-la. Você verá se realmente funciona a sua ideia na prática, se precisa de algum ajuste final. Nesse momento, você deve acompanhar as reações do consumidor, avaliar se ficaram claros os valores do seu cliente, se a estética está bem-aceita. Portanto, fique de olho nos feedbacks. E, claro, tenha um plano B em vista. 

Simplificando as etapas do design thinking

Você também pode utilizar o formato mais simplificado do design thinking, que é composto por quatro etapas, e também obter ótimos resultados. Cabe a você avaliar se o seu produto/serviço/processo precisa de uma abordagem mais detalhada ou se funciona com as etapas resumidas.

1 – Imersão

Você deve se aprofundar nas questões que envolvem seu cliente, seu negócio, suas necessidades e seu segmento de atuação como um todo. Dessa forma, ouça o seu cliente, mas também ouça os consumidores dele. Avalie a forma como ele trabalha hoje, para pensar em melhorias e inovações. A análise SWOT e análise de cenários são fundamentais. 

2 – Ideação
Depois que você mergulhou na situação do cliente, já dá para identificar o que pode ser melhorado. Pense em novidades, em ideais que tragam soluções eficientes. Analise os dados, as demandas do mercado e as necessidades dos consumidores. Invista no brainstorm, porque muitas boas ideias surgem nesse processo. 

3 – Prototipação
Com as ideias anotadas, é mãos à obra. Avalie as sugestões, identifique aquelas que podem trazer mais sucesso, dentro das condições e viabilidade da empresa, e crie os protótipos. Coloque-os em teste, se for o caso. 

4 – Desenvolvimento
Por fim, transforme a ideia em realidade. Faça sua ideia acontecer!

Por que investir no design thinking

A ferramenta traz uma série de benefícios à empresa, pois possibilita o uso racional da criatividade e, simultaneamente, estimula a inovação.

O design thinking é um diferencial capaz de criar uma vantagem competitiva considerável. Além disso, a abordagem traz muito mais eficiência e assertividade aos processos, pois insere estratégias no desenvolvimento da ideia.

Ademais, a abordagem não é engessada, permitindo que o profissional pule ou crie novas etapas ou fases. O que vale é o resultado final. 

Por fim, a ferramenta reduz consideravelmente os riscos do negócio, agrega a toda a equipe, além de incentivar o desenvolvimento de boas ideias.

** Você utiliza o design thinking por aí? Conte pra gente!

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