Financiamento para empresas em meio à Covid-19/Foto: Getty Images
Como fazer com que a empresa sobreviva em tempos de pandemia causada pela Covid-19? Este tem sido um grande dilema para empresários de todo o mundo por conta dos impactos econômicos acarretados pelo coronavírus.
Nesse sentido, a busca por financiamento nesse período de incertezas representa uma alternativa para manter a sustentabilidade dos negócios, sobretudo os de pequeno e médio porte, a fim de enfrentar melhor esse momento de crise.
Você sabia que instituições públicas e privadas como o BNDES, a Caixa e o Sebrae implantaram medidas de suporte às empresas? Aqui no blog da Abrasivo Digital nós já mostramos, por exemplo, dicas para as PMEs enfrentarem essa crise. Com base em uma lista da Rock Content, selecionamos seis opções oferecidas que podem ajudar o seu negócio no atual momento:
A busca de financiamento durante a pandemia também pode ser uma saída essencial para não deixar os funcionários desamparados.
Sem arrecadar o que é de costume, muitas empresas deixarão de ter recursos que as permitam honrar com suas folhas de pagamento, o que impacta diretamente milhões de brasileiros em diferentes setores.
Diante disso, o BNDES desenvolveu um programa focado em ajudar empresas a garantirem o salário integral de seus funcionários.
Na tentativa de frear uma taxa de desemprego, o Programa Emergencial de Suporte a Empregos é direcionado a companhias com faturamento superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 10 milhões, com base no faturamento de 2019.
O aporte em questão se limita à folha de pagamentos, evitando que funcionários sejam demitidos ou sofram com cortes em seus vencimentos.
Assim, o programa financia até dois salários-mínimos (R$ 2.090,00) por colaborador, por dois meses. Se o funcionário ganha acima disso, o restante fica a cargo da empresa, configurando um mecanismo em que o BNDES completa esses vencimentos.
Na página do programa é possível conferir mais informações sobre como aderir, outros detalhes em relação às taxas de juro e o tempo de pagamento do crédito.
Sem capital de giro é impossível sobreviver. Mais cedo ou mais tarde, empresas podem se ver em momentos como o atual, de uma crise em que as razões são totalmente imprevisíveis e falir.
Enquanto algumas já sofreram essa consequência, outras ainda buscam se manter ativas e sustentáveis para não serem mais uma entre as 600 mil pequenas empresas que já tiveram que fechar as portas.
Entre os negócios desse porte, 60% tiveram empréstimos rejeitados, o que reforça ainda mais a importância do programa de Crédito para Pequenas Empresas, do BNDES. A oferta contempla:
A oferta é direcionada para o capital de giro das empresas, oferecendo financiamentos que podem chegar até R$ 70 milhões anuais.
Nesse programa, o objetivo do BNDES é flexibilizar e agilizar o acesso a esse dinheiro, já que os negócios precisam de um programa descomplicado, uma vez que a necessidade é urgente.
No total, cerca de R$ 5 bilhões devem ser disponibilizados pelo programa. A página do BNDES sobre o assunto informa com mais detalhes, inclusive com informações sobre como solicitar esse crédito.
Durante esse período difícil, muitas empresas também terão dificuldades de honrar com seus compromissos financeiros, como os próprios créditos solicitados antes do momento de crise.
Uma consequência direta são os acúmulos de dívidas, mas com crescimento dos valores, uma vez que os juros não param de incidir.
Com um problema previsível e grave à vista, o BNDES agiu a tempo e aprovou em março, no início do período de distanciamento social no Brasil, medidas de proteção às empresas.
A proposta é reduzir as consequências econômicas, suspendendo por até seis meses as amortizações de empréstimos que foram solicitados juntos à instituição.
A medida engloba os créditos das modalidades direta e indireta, mediante de solicitação por parte das empresas diretamente ao BNDES. Por ser a próprio ofertante do crédito, a instituição tem maior controle sobre essa suspensão, o que torna o processamento e o controle muito mais fáceis.
Toda e qualquer solicitação dessas suspensões devem ser feitas diretamente aos agentes financeiros, esses que deverão autorizar e encaminhar o pedido ao BNDES.
A página do programa tem links diretos para informações mais detalhadas sobre como solicitar as suspensões em cada um dos modelos de créditos contratados.
A MP nº 946 é uma medida do Governo Federal que visa permitir a extinção do PIS-PASEP, direito concedido aos trabalhadores cobertos pela CLT, para que os valores atrelados a esse fundo sejam transferidos ao FGTS.
Essa proposta permitirá, em seguida, que os trabalhadores possam realizar saques de até R$ 1.045,00 a partir do seu fundo, uma vez que a medida seja aprovada.
O BNDES, responsável pela gestão do PIS-PASEP, já aprovou a transferência de R$ 20 bilhões para o FGTS, em medida que visa acelerar o processo e contemplar os trabalhadores.
Assim, logo que a MP for devidamente aprovada, trabalhadores de todo Brasil terão acesso a esses valores. A ideia é criar mais um mecanismo que permita o acesso a um dinheiro que será de grande utilidade aos trabalhadores e aos Microempreendedores Individuais (MEI).
Uma iniciativa conjunta entre Caixa e Sebrae pode ajudar milhões de MEIs em busca de financiamento durante o coronavírus.
As linhas de crédito vão ser parte do programa Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe), podendo disponibilizar R$ 7,5 bilhões para esses negócios. A Caixa informou que o valor é 1% da sua carteira de crédito.
Nesse programa, a proposta é oferecer linhas de crédito com taxas mais justas e acessíveis aos microempreendedores, o que deve representar valores até 40% menores do que o que é visto normalmente.
O Sebrae entra como um parceiro vital do programa, capacitando as empresas a se qualificarem para a análise do crédito e viabilizando as garantias para a solicitação.
O Fampe é um fundo de R$ 500 milhões e que deve ajudar uma grande parcela dos MEIs de todo o Brasil, categoria que tem sentido os impactos do distanciamento social.
Quem desejar ter acesso a esse crédito precisa acessar o portal que a Caixa disponibilizou apenas para o programa.
O Projeto de Lei PLP 121/2020 foi proposto para criar o Financiamento Simplificado Especial Temporário (FSET), programa que permite que empresas do Simples estejam isentas do recolhimento de tributos até o fim de 2020.
A ideia é que elas tenham menos implicações financeiras, podendo se manter sustentáveis e reduzindo o índice de demissões. Com menos obrigações com impostos, a economia gerada é fundamental para que essas empresas consigam se manter em pleno funcionamento.
O capital que seria destinado aos tributos podem ajudar os negócios a manterem um capital de giro mais sólido, dispensando a necessidade de solicitar linhas de crédito, evitando cortes mais profundos que prejudiquem as atividades desses empreendimentos durante a crise.
É inegável o quão essencial é a busca por financiamento durante a pandemia da Covid-19. Fatores como o distanciamento social necessário e as tantas mudanças nos hábitos da sociedade impactam diretamente na sobrevivência dessas empresas.
Manter empregos e estruturar companhias, permitindo que sejam sustentáveis mesmo em dificuldade, garante a mínima estabilidade necessária.
Dentro desse assunto, é necessário falar também sobre as novas relações entre consumidores e marcas nesse período. Aqui no blog, já falamos sobre do que as marcas mais precisam em tempos de pandemia.
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